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Chuvas: Impacto de até 50% na Geração de Energia Solar

Nos últimos meses de abril e maio, o Rio Grande do Sul registrou um volume significativo de chuvas, impactando diretamente a geração de energia solar na região. Este fenômeno climático trouxe à tona discussões sobre a resiliência dos sistemas de proteção e de infraestrutura elétrica.


Clima e Energia Solar

 O Rio Grande do Sul, conhecido por suas vastas áreas de cultivo e clima diversificado, tem investido significativamente em energia solar nos últimos anos. A radiação solar é um recurso abundante no estado, incentivando tanto grandes usinas solares quanto instalações menores em propriedades rurais e urbanas. No entanto, a dependência do clima para a eficiência dessas instalações é um ponto crítico.

 

Durante abril e maio, as chuvas foram consideravelmente acima da média histórica. Conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o volume de precipitação no mês de abril superou em 250% a média histórica, e o mês de maio superou em 453% a média histórica em Porto Alegre. A região sofreu com frentes frias persistentes e sistemas de baixa pressão que contribuíram para a formação de nuvens densas e tempestades frequentes, sendo registrada uma redução de horas de Sol pleno de cerca de 38,8% nos dois meses. Essa condição meteorológica prejudica significativamente a incidência de radiação solar, crucial para a operação das usinas fotovoltaicas.




Dados de Radiação Solar

 Segundo os dados do Sistema de Monitoramento de Radiação Solar do INMET, a radiação solar global média diária no Rio Grande do Sul durante os meses de abril e maio de 2023 apresentou uma redução significativa em comparação com a média histórica. Normalmente, o estado recebe cerca de 3,78 e 2,73 kWh/m² por dia em abril e em maio, mas em 2023, a média caiu para aproximadamente 2,726 a 2,071 kWh/m² por dia, uma redução de cerca de 27,9% e 30,3%, respectivamente.




Essa queda na radiação solar global disponível afetou diretamente a produção de energia das usinas solares, sem contar a orientação dos telhados e sombreamentos que podem reduzir ainda mais a produção.


Impactos das Chuvas

 As chuvas intensas impactam a geração solar de diversas formas:


Redução da Radiação Solar: Dias nublados e chuvosos diminuíram a quantidade de luz solar direta disponível para os painéis solares. A eficiência dos sistemas fotovoltaicos depende diretamente da quantidade de radiação recebida, e a cobertura de nuvens densas reduziu essa exposição em até 50% em algumas áreas.

Acúmulo de Sujeira e Resíduos: As chuvas frequentes, muitas vezes acompanhadas de ventos fortes, causaram o acúmulo de sujeira, poeira e outros resíduos nos painéis solares. Esse acúmulo interfere na capacidade dos painéis de absorver luz solar, reduzindo ainda mais a eficiência na geração de energia.

Interrupções Temporárias: Tempestades severas podem causar danos físicos às instalações solares, como painéis quebrados ou deslocados. Embora esses eventos sejam menos comuns, eles representam custos adicionais para reparos e manutenção, além da interrupção temporária na geração de energia.

Danos à Infraestrutura: As tempestades severas causaram danos a linhas de transmissão e distribuição de energia. Ventos fortes derrubaram postes e árvores sobre as linhas de energia, interrompendo o fornecimento em várias áreas. Em alguns casos, as enchentes danificaram subestações e outros equipamentos essenciais.

Medidas de Prevenção: Em alguns casos, as concessionárias de energia implementaram desligamentos preventivos para evitar maiores danos à infraestrutura e garantir a segurança durante tempestades severas. Esses desligamentos, embora necessários, também contribuíram para a interrupção do fornecimento de energia.


Conclusão

 As chuvas intensas nos meses de abril e maio no Rio Grande do Sul servem como um lembrete da vulnerabilidade frente às variações climáticas. A redução significativa na radiação solar e os consequentes impactos na geração de energia resultaram em casos em que os sistemas geraram até 50% abaixo da expectativa.

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