O ano de 2024 foi marcado por intensas queimadas em várias regiões do Brasil, que trouxeram consequências ambientais e sociais significativas. A chegada das nuvens de fumaça ao Rio Grande do Sul entre agosto e setembro de 2024 também impactou a produção de energia fotovoltaica.
Mapa de Dispersão da Fumaça
A presença de partículas de fumaça na atmosfera reduziu a claridade do céu, afetando a radiação solar que chega à superfície. Esse fenômeno, conhecido como "escurecimento atmosférico," ocorre quando a fumaça bloqueia a passagem da luz solar direta, diminuindo a quantidade de radiação disponível. Por este efeito o índice de claridade do céu sofreu uma redução significativa, variando de 20% a 40% em comparação com dias normais. Além disso tivemos a cerca de 42 dias sob efeito da fumaça que representa 62% do período dos dois meses, variando entre dias completamente fechados e dias com menor poluição.
Mapa de Queda de Claridade do Ceu ( WINDY.COM)
A queda na radiação solar direta pode chegar a até 30% ou mais, dependendo da densidade da fumaça. Como resultado, a eficiência dos sistemas fotovoltaicos foi prejudicada, levando a uma redução que chegou a 50% da produção de energia elétrica esperada.
Mapa de Radiação Solar ( WINDY.COM)
Além disso, o aumento da presença de partículas em suspensão contribuiu para o acúmulo de sujeira nos painéis solares, exigindo mais manutenção para garantir um desempenho ideal.
Em resumo, a fumaça das queimadas não só prejudicou a saúde e a qualidade do ar, como também impactou negativamente a geração de energia fotovoltaica no Rio Grande do Sul, destacando a importância de ações para a prevenção de queimadas e a mitigação de seus efeitos.
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